Mal no futebol e razoável no turfe, assim foi nosso final de semana nos dois esportes.
FUTEBOL
Acertamos apenas três jogos entre os seis selecionados no final de semana. Não era missão fácil, mas isso não justifica nosso pífio desempenho. Deixamos inclusive para hoje o resumo da semana porque queríamos assistir os jogos de ontem válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Rodada altamente positiva para Uruguai e Brasil, já que Argentina sem Messi empatou fora de casa com a lanterna Venezuela que chegou abrir 2 a 0 no placar, o Chile também tropeçou feio em casa com a frágil Bolívia e o Equador voltou a perder, desta vez para os peruanos em Lima. Foi só tirarmos o ex-comandante Dunga que é apenas um treinador mediano e seu fiel escudeiro Gilmar Rinaldi (que é ótimo para agenciar jogadores), para voltarmos a encontrar o caminho das vitórias. Aquela polêmica escalação de Allison contra a poderosa Venezuela no Mineirão até hoje não foi bem digerida por aqueles que gostam de futebol. A forma como foi feita a barracão de um profissional exemplar como Jefferson (com o primeiro reserva Marcelo Grohe machucado) e a conseqüente escalação do goleiro do Internacional (clube de fortes laços com alguns membros da antiga comissão técnica), foi curiosa. Os argumentos utilizados foram esdrúxulos em nosso ponto de vista. Conhecemos muita gente que gosta e entende de futebol que também estranhou como foi a barracão do goleiro do clube carioca. Numa demonstração de muita sorte para os dirigentes colorados, logo após esta tomada de decisão a venda do goleiro gaúcho (que era o terceiro goleiro da seleção) para a Roma que estava algo encaminhada, foi sacramentada. Um ótimo negócio para o clube gaúcho que perderia o jogador ao final do ano sem ganhar um centavo. O atual senador Romário se manifestou publicamente sobre o assunto que merece de todos nós uma maior reflexão. Dentro das quatro linhas ainda precisamos melhorar, mas já evoluímos bastante sem quase termos tempo para treinar. Acreditamos que Paulinho não é o jogador ideal para nosso meio campo, porém é peça de confiança do treinador Tite. Temos opções melhores do que o esforçado ex-jogador corintiano que sumiu lá pelos ares chineses, após não ter vingado no futebol inglês quando defendeu o Tottenham. Mas o ótimo treinador com o tempo irá perceber isso e fará as mudanças cabíveis, estamos convictos disso. Não foi muito difícil melhorarmos, bastou esquecer na Europa o zagueiro David Luiz que é apenas regular e o volante Luiz Gustavo para produzirmos mais. Casemiro tem muito mais bola do que Luiz Gustavo, e na zaga Marquinhos é bem mais confiável do que David Luiz. O retorno de Marcelo à lateral esquerda também foi outro fator positivo. É mais um caso que não há comparação entre o lateral titular absoluto do Real Madrid com Felipe Luis. Na linguagem turfística, é “uma reta de diferença”, entre o futebol de um e de outro. Seguimos ainda meio receosos quanto ao goleiro, mas enfim é opção do treinador que talvez ouça muito o gaúcho Taffarel, que também não achamos ser o melhor treinador de goleiros que temos à disposição. Entretanto vamos respeitar por enquanto esta opção feita pelo técnico. Gabriel Jesus, este sim entrou muito bem na equipe e criou uma esperança enorme para nossa classificação em 2018. Habilidoso, veloz e não tem medo de “cara feia dos zagueiros adversários”, pode ter resolvido nosso problema da falta de artilheiros. Tem apenas 19 anos e claro que a tendência é melhorar. William joga mais do que tem mostrado, mas temos ainda Douglas Costa como ótima opção para breve, sem falarmos de Gabigol que só está à espera de uma oportunidade. Com todo respeito que temos a Ricardo Oliveira, é inadmissível ficarmos órfãos de um atacante com 36 anos para ser artilheiro da nossa seleção. Estes meninos em breve estarão atuando na Europa onde irão ficar certamente “mais cascudos”, o que irá contribuir ainda mais na conquista da vaga para Moscou. O mais Importante em nossa opinião foi acabarmos com a total dependência de Neymar para decidir tudo. Com mais opções no ataque, o craque do Barcelona terá mais espaços para jogar, e nós sabemos como ele desequilibra os jogos. O time está “encorpando” e acreditamos que irá embalar mais cedo do que se imaginava. Os rivais estão em notória queda livre, como foi mostrado nos jogos da Argentina, Paraguai e principalmente do Chile e Equador. Este último provavelmente irá melhorar com os retornos dos atleticanos Erazo e Cazares que ainda estão contundidos, porém os chilenos parecem ter perdido o rumo após terem alterado o seu comando técnico. A disputa pelas vagas ainda segue em aberto, no entanto vemos enfim uma luz no fundo do túnel.
TURFE
Tivemos um desempenho razoável neste final de semana, já que não gostávamos do programa de sábado. Acertamos 13 indicações para vencedor na semana (32% de aproveitamento). Se considerarmos que o número de favoritos a vencerem foi de 16 (40% de aproveitamento), nossa atuação foi apenas regular. Acertamos muito na sexta feira com 5 vencedores e boas pules para os parceiros do blog, mas nos outros dias não merecemos mais do que uma nota 5. No cômputo geral que é aquele que selecionamos 3 animais por prova, nosso índice de acertos foi de 60%, que consideramos aceitável, mas que pode melhorar. Estes índices (comparação com número de favoritos que vencem e também o do número de acertos entre as três marcações para cada prova) são os parâmetros que servem para avaliar se foi bom, regular ou ruim o nosso desempenho ao longo do conjunto de reuniões. O resto é bobagem e não pode e nem deve ser levado em consideração pelos nossos seguidores. Nosso objetivo é sempre criar subsídios para as opções definitivas a serem feitas por vocês. Em relação ao quesito ALERTA DO LEÃO foi registrado um empate de 2 a 2 (poderia ser melhor, não há menor dúvida). Quanto aos profissionais, apesar da aprendiz Victoria Mota ter vencido cinco páreos (o mais bonito com CASE IN POINT na sexta feira), o destaque maior ficou com Waldomiro Blandi que obteve quatro vitórias, algumas de alto nível técnico. Pelo lado dos treinadores, Julio Cezar Sampaio ao lado de Ronaldo Lima em grande fase cada um com cinco triunfos, foram os que mais brilharam na semana. Já havíamos escolhido a melhor direção da semana a de Valdinei Gil no dorso de ESCARAMUZA no domingo, quando na segunda feira numa prova comum sem grandes atrativos, Valdomiro Blandi só faltou “fazer chover” na direção do tordilho Quociente no quinto páreo da noturna. Uma aula de técnica, tranqüilidade, percepção, coragem e certa malícia para vencer uma carreira espetacular. Acreditávamos que este animal teria muitas dificuldades em vencer por causa do páreo cheio (tanto que era o nosso ALERTA daquela reunião), porém o bridão vindo de São Paulo liquidou por pequena diferença os rivais numa atropelada forte nos últimos 200 metros. Direção digna dos grandes ginetes que merece ser conferido no vídeo na íntegra abaixo. Reparem que final sensacional envolvendo seis animais escassamente separados (perdemos a quadrifeta por cabeça), em narração igualmente emocionante do Thiago Guedes. Nota dez tanto para direção do jóquei como para a narração vibrante do “locutor que vale quanto pesa”. Quanto ao MICO DA SEMANA, sem dúvida ficou com a ausência de corridas em Cidade Jardim neste último final de semana. Crônica perfeita assinada pelo Paulo Gama no site Raia Leve, que merece ser lida por todos que admiram o esporte dos reis. Os responsáveis pela atual administração desastrosa em Cidade Jardim seguem se superando e merecem o troféu MICO DA SEMANA. Já a MANCADA DO LEÃO ficou obviamente com a escolha de BELA CHIARA como ALERTA DO LEÃO no nono páreo do último sábado. Pensávamos que o páreo sairia de uma forma, mas aconteceu totalmente contrário do que havíamos imaginado. Isso às vezes acontece, mas foi uma mancada feia de nossa parte e somos obrigados a reconhecer. No mais, cabe lembrar que estão programadas corridas para esta tarde em Cidade Jardim, se não acontecer nenhuma greve de última hora (que seria justa por sinal), dos funcionários do JSCP.
Boa semana a todos e até sexta feira com as dicas habituais e comentários para reunião daquela tarde.
Miguel Leão